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quarta-feira, 13 de março de 2019

Final de Ciclo

A cada finalização, a cada encerramento no PEAD, também encerramos ciclos. Ciclos que convergem entre si, visto que tudo que diz respeito à educação, tem um eixo comum, que volta ao seu início para construir seu próprio final.

O que se pretende dizer com isso é que a educação, área das humanidades a que pertencem os educadores, não é algo exato ou estanque; não pode ser medida como se calcula uma ponte. Trata-se de um pensar, um vir a ser e existir como sujeitos, motivados por ideias e contextos históricos e sociais únicos.

Assim, ao encerrarmos mais um ciclo no PEAD, vem com ele as questões que permearam, principalmente, aquilo que desenvolvemos durante o curso e, especialmente desmembrado na interdisciplina de SI VIII, que é a consciência reflexiva do ser professor. Ativamos isso por meio do registro que temos de toda a escrita e construção acadêmica e teórica durante o processo, o qual nos permite identificar ideias, autores, ações subliminares da prática pedagógica em nosso país. Para que serve o professor? Qual o papel do professor na constru ção do sujeito epistêmico? Quem é o aluno com quem trabalhamos e como o vemos? São questões que  se não respondidas não trazem à tona, o verdadeiro sentido da educação. Especialmente porque coloca em evidência a própria formação dos educadores em nosso país.

Assim, concluimos esse ciclo, entendendo que, apenas a vontade e a formação não são suficientes se não houver políticas que promovam a educação de forma universal e acessível a todos. A educação é o único bem permanente, que pode mudar os aspectos coloniais de nossa sociedade, promovendo a integração de todos os eixos sócio-culturais, ou seja, leva muito tempo para que se possam quebrar paradigmas e construir um Brasil que leve a sério a educação, que respeite o professor e que, acima de tudo, respeite seu próprio futuro. Comecemos pela reflexão de nossas próprias ações no campo educacional.