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quarta-feira, 5 de julho de 2017

Organização e gestão da Educação

Em nosso último encontro presencial no PEAD, para a interdisciplina de Organização  e Gestão da Educação, fizemos uma atividade em pequenos  grupos, a qual, apresentamos posteriormente para  o grande grupo e tal atividade consistia que elencássemos as principais ideias discutidas ao longo do semestre e nossos aprendizados mais significativos. Assim, reunimos os grupos e os dividimos entre ouvintes, observadores e transmissores, de forma que alternávamos a cada tópico escolhido.
Escolhemos, como tópicos, para nossa tarefa o conselho escolar, grêmio estudantil e políticas públicas. A dinâmica da tarefa consistia em, a partir dos tópicos escolhidos, passar a palavra ao transmissor que iria de forma sucinta, colocar o maior número de pontos referentes aquele assunto, de forma que somente o ouvinte poderia interferir, perguntar, argumentar, etc.
Os participantes que encontravam-se na posição de observadores não podiam  opinar ou expressar nenhum tipo de interferência durante a discussão entre ouvinte e transmissor. Ao final, foi interessante alternar as posições e na sequência, em nossa conclusão, colocarmos nossos pontos de vista.
Elencamos, portanto, em forma de banner, alguns eixos que destacamos de nossos tópicos escolhidos, de forma que tivemos a oportunidade de confrontar com nossos colegas nossas opiniões, sobre os temas estruturantes que vimos ao longo da interdisciplina, bem como trazer esses conceitos para a nossa prática em sala de aula, e em nossas realidades escolares.

domingo, 2 de julho de 2017

Avaliação

Comparando a análise das fontes propostas sobre a avaliação, temos duas formas que são distintas: àquela direcionada à instituição, e àquela feita pelo professor em seu processo pedagógico em sala de aula. Porém, importante dizer que ambas se integram neste processo avaliativo e de construção do conhecimento.
No artigo sugerido, temos a proposta referente à política pública - SEAP, criada no governo estadual anterior ao vigente, a qual propõe uma auto-avaliação institucional, que agregue os princípios da gestão democrática,  e pela qual estabelece um canal de comunicação entre a Secretaria de Educação, as Coordenarias Regionais de Ensino e as escolas estaduais, de forma  que esse eixo, passa a direcionar alguns aspectos no seu processo de avaliativo como: gestão, espaço físico, organização e ambiente, condições de acesso e permanência à escola, formação de professores e funcionários, práticas pedagógicas  e de avaliação.
Durante a pesquisa feita pelo SEAP, junto às escolas, que se deu por meio de entrevistas  com professores, pais e funcionários da escola, é possível observar o quanto esta política foi favorável à construção de algumas ações que embasam os pilares da gestão democrática, como a criação, ou retomada do grêmio estudantil por uma determinada escola;  a participação da comunidade numa ação dialógica junto aos membros de uma outra escola; a avaliação dos professores e os níveis de repetência altos (referidos pela professora na entrevista), que ocorriam na escola, ou seja, um novo olhar sobre o aluno, bem como a reflexão sobre o papel do professor e sua horizontalidade dentro do estabelecimento escolar como peça atuante do processo de gestão.
Podemos dizer, então, que o SEAP, apontou para uma redemocratização do processo das gerências estabelecidas dentro dos ambientes escolares, quanto à gestão escolar e democrática e suas mais diversas funções tanto para a comunidade, quanto para alunos e professores.
Por outro lado, no vídeo que apresenta a fala de Jussara Hoffmann, temos um  olhar mais direcionado à relação aluno-professor na educação infantil, a qual nos aponta que avaliar é estar em constante olhar para o outro, bem como para nós mesmos. 
As professoras, apresentadas no vídeo,  ao descreverem hábitos das crianças da educação infantil, nos mostram que sua forma de avaliar é uma forma de olhar a criança em sua individualidade, respeitando e adequando seus ritmos, suas atitudes etc.
Jussara reitera, porém, que ao  fazer esse exercício, não estamos simbioticamente nos tornando ou aceitando de forma passiva aquilo que olhamos e detectamos em nossos alunos, mas nos integrando às mais diversas realidades e tipos que formam as salas de aulas e suas diversidades.

REFERÊNCIAS
DE LIMA, Gomes Iana e GOLBSPAN, Boklis Ricardo. O Sistema Estadual de Avaliação Participativa Estadual do Rio Grande do Sul: contribuições para o desenvolvimento de uma gestão escolar democrática. Políticas Educativas. Santa Maria, v.9, n.2, p.15-31, 2016.
Disponível em: https://youtu.be/474gphe1nT4