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sábado, 27 de junho de 2015

Pedagogia da Autonomia - Paulo Freire

Relendo hoje, após 20 anos o mesmo livro, Pedagogia da Autonomia,pude entender algumas coisas que duas décadas atrás não faziam muito sentido pra mim. Como a posição do estudante no meio acadêmico e também seu papel como agente mobilizador de todo um processo social.
Freire nos fala sobre o ser epistemologicamente ético que deve estar por trás de tudo que ensina e como ensina, não perdendo, porém, a noção de que ao ensinar aprende e só pode ensinar se estiver de fato aberto a aprender. Outra coisa importantíssima segundo a visão de Freire é nossa condição como seres inseridos num contexto histórico e social, político e antropológico de culturas variadas, onde os saberes se fundem e reforça de que não há menor ou maior saberes, mas saberes diferentes.
Na perspectiva Freireana temos o sujeito apto a tecer sua própria caminhada com autonomia e lucidez, apoiado pelo sistema que deve ser o meio pela qual esse processo se dá. Ressalta que através de políticas sociais dirigidas à educação uma nova realidade é possível, e que apesar da imoralidade como é tratada a classe dos professores com seus míseros salários, somente através da educação é que se pode mudar a cara de uma nação! E de uma sociedade!

domingo, 14 de junho de 2015

Mass + age = era das massas


"Os homens criam as ferramentas. As ferramentas recriam os homens."

Esta semana em nossa interdisciplina Corporeidade e Epistemologia tivemos a oportunidade de fazer uma reflexão acerca do processo evolucionário de nosso cérebro bem como a forma como atuamos em relação aos nossos sentidos extracorpóreos, mas também à parte intocada sobre como nosso cérebro se estabelece e que talvez seja a única coisa que nos coloque num patamar muito superior em relação a outros mamíferos, que é nossa consciência!
Sim, a consciência é aquilo que nos diferencia e que também não se encontra numa parte específica de noss cérebro mas em toda a parte. Está conectada e desenvolvida para atuar com todas as nossas ações cerebrais e sensoriais.
Segundo um dos autores que estudamos, Marshall McLuhan, passamos atualmente por um processo de retribalização em relação à forma como apreendemos o mundo e nossos processos comunicativos. Uma pergunta que não quer calar  para toda essa gama de teorias e saberes é: aprendemos formas originais e diferentes de percepção do mundo, ou apenas fotografamos aquilo que o meio nos passa?

https://youtu.be/r9LOlkEljvQ

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Final de Trimestre

Com o fechamento do trimestre,  nesta semana, começam também os problemas com o rendimento de muitos alunos! E seus escores finais. É  uma história que a cada ano se repete. Infelizmente, nossos alunos não têm o hábito do estudo e da leitura e muitos acabam desenvolvendo muitas dificuldades nas disciplinas escolares, essencialmente as que exigem maior concentração. Com o novo Ensino Médio Politécnico vieram as mudanças quanto à avaliação -  tema mais que debatido nos livros de educação moderna. Agora, usamos a forma conceitual para mensurarmos o alcance dos alunos durante os trimestres, o que de fato, não me deixa certezas sobre a melhora ou não, no processo de aprendizagem em si. O fato, é que decidimos fazer as provas de recuperação contemplando as áreas de conhecimento como um todo e não disciplina a disciplina. Pensamos algo único, que fizesse os alunos pensarem de forma conectada e interdisciplinar no processo de aprendizado e avaliação! No entanto, a maioria está alarmada agora, com o fato de que terá que fazer uma "prova"/"trabalho" que contemple toda a área de linguagem, por exemplo! É  difícil se chegar a um bom-senso sobre qual a forma mais correta de se avaliar e ter um olhar realmente construtivo sobre o estudante, essencialmente nos dias de hoje quando a família, em muitos casos, encontra-se ausente no acompanhamento da vida escolar do aluno, e muitos responsáveis aparecem apenas na entrega dos boletins!