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sábado, 14 de outubro de 2017

SI

Questionário sobre o Preconceito contra a Mulher:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfeSxUIOeHJ4XcobLlbsw55KTjAqVrx_UCBsEw4BHgOuRh-yg/viewform?usp=sf_link

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Piaget

Ao ler os textos propostos sobre os estádios do desenvolvimento propostos por Piaget e descritos de forma bem transparentes por Becker e Marques é possível entendermos os inúmeros aspectos que relacionam o aprendizado à cognição. Entendemos as nomenclaturas, os termos usados pelo autor e frisados por seus estudiosos como estádios em vez deestágios, assimilação, equilibração e tantos outros que imediatamente nos ligam à teoria piagetina. No entanto, o que mais me marcou nas leituras foi o fato de que no texto de Piaget, está realçado que os estádios não estão condicionados às idades específicas, ou seja, que esses números fazem parte de uma média estatística, portanto com variâncias esperadas. E que, os estádios em si, servem para relacionarmos o desenvolvimento cognitivo das crianças e suas diferentes formas de assimilar o objeto, mas que não se trata de um construto necessariamente cronológico. Digo isso, pois, o que vemos em nosso sistema escolar é justamente o contrário e aí, talvez, resida a grande crítica de Becker e Marques sobre os "não-entendimentos" acerca da obra de Piaget e seu legado para a educação. Deveríamos à luz da teoria pensar em nossos alunos como seres únicos em seus conhecimentos e formas de aprender, coisa que nitidamente a escola tem falhado, desde o momento que categoriza os esudantes (todos) de maneira uniforme, como se todos, àquela idade, devessem, ao mesmo tempo, saber as mesmas coisas. Triste realidade, mas infelizmente real.


domingo, 8 de outubro de 2017

A Inclusão Começa por Mim


Para a interdisciplina de Educação de Pessoas com Necessidades Especiais, elaboramos umm dossiê sobre como se dá nosso olhar  para com esses alunos, bem como os serviços disponíveis dentro da escola. Abaixo, portanto, destaco alguns pontos sobre o tema que retirei de entrevista com meus colegas.
Em minha Escola, que fica na zona sul de Porto Alegre, temos em torno de 1100 alunos e aproximadamente 80 profissionais, entre professores e funcionários. A escola atende alunos desde o 1º ano do Ensino Fundamental até o último ano de Ensino Médio. Durante o dia – manhã e tarde -  temos todos os anos do Ensino Fundamental e Médio; e à noite, apenas o Ensino Médio. A escola conta ainda com duas Orientadoras Educacionais, que se dividem nos três turnos. Além disso, uma de nossas professoras, que tem formação na área de Educação Física e Educação Especial é a pessoa responsável por nossa sala de recursos ou AEE. Em uma conversa via whatsapp, com esta professora, fiz algumas perguntas, já que minha escola encontra-se em greve, no momento; e ela prontamente me respondeu sobre os questionamentos referentes à educação especial e ao apoio pedagógico prestado aos nossos alunos. Assim, ela aponta que temos hoje: 9 alunos com laudo, e mais 5 que encontram-se em avaliação. Ressalta ainda que, possivelmente, há mais estudantes que estariam aptos à inclusão, mas que por um motivo ou outro ainda não foram encaminhados e/ou não têm laudo ou outros históricos médicos, psicológicos, fonoaudiológicos, familiares, psicopedagógicos e dos próprios professores, especialmente casos de deficiência intelectual leve. Os alunos que frequentam assiduamente a sala de recursos compõem um total de oito estudantes. Alguns deles com mais de um atendimento por semana.
A professora destaca ainda a participação significativa da grande maioria dos professores, bem como da direção da escola, no apoio e orientações necessárias quanto aos alunos com necessidades especiais. Isso, é claro, devemos frisar, considerando as condições às quais as escolas públicas vem sendo constantemente sucateadas por governos que pouco se importam com a educação de maneira geral, e menos ainda com esses casos, de nossos estudantes que necessitam de apoio especializado

sábado, 7 de outubro de 2017

Escola - mais laboratório e menos auditório - Fernando Becker - TEDxUnis...




Neste vídeo temos a fala do Professor Fernando Becker, o qual inicia seu discurso dizendo que a escola deve ser mais laboratório e menos auditório. Em sua apresentação, o professor relembra alguns verbos, infelizmente, muito comuns no dia a dia das escolas; verbos que remontam à ideia de engessamento da criatividade dos alunos como “copiar e repetir”. Além disso, faz um comparativo com esses verbos trazendo alguns outros verbos apontados por Freire, em Pedagogia do Oprimido, onde, criar, inventar, construir, assumem uma conotação diferente para o cenário da escola e aquilo que deveria ser a prática pedagógica: o despertar dacuriosidade e por consequência do aprendizado. Esses, também devem ser construídos pelo professor, que ao abdicar, questionar e  desconstruir os modelos empiristas e aprioristas se vê no universo do professor epistêmico, crítico e construtivista.




sexta-feira, 6 de outubro de 2017

ÉTICA NA EDUCAÇÃO

Esta semana, para a interdisciplina de Filosofia da Educação, nos foi sugerida a leitura do capítulo 6 - Formação e Atuação dos Professores: dos seus fundamentos éticos,  do livro de Antônio Joaquim Severino. O capítulo traz significativas contribuições acerca da ética na educação e de que forma ela se dá. O autor considera que a educação é uma interação docente e mediação universal e insubstituível e portanto tem um papel importantíssimo na construção de nossos sujeitos educandos. Argumenta ainda, que a aplicação do conhecimento se dá na construção da cidadania e que é impossível dissociar o sujeito político, epistêmico, do sujeito ético, que entende reflexivamente seu papel na sociedade.
 Se fizermos um paralelo do texto com momentos  em que vivemos na atualidade, relacionados à educação, bem como à escola pública, como a lei que pretende instituir a proibição de assuntos políticos nas escolas, conhecido como o "escola sem partido", entendemos que a ética é disciplina essencial na construção dessa base do saber e que só por meio dela é que é possível formarmos o sujeito reflexivo e agente de suas escolhas; e que possa pensá-las não somente dentro, mas também fora do âmbito escolar.

REFERÊNCIAS: