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segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

O que é Aprendizagem?

Encerro minhas atividades no PEAD, com uma pergunta, que foi, na verdade, uma atividade proposta para a interdisciplina de Psicologia e que nos levou a inúmeras reflexões (filosóficas no meu caso) acerca do tema, percorrendo inclusive outras interdisciplinas ao longo do semestre e que cpmplementares entre si, acabam por formar um arcabouço epistemológico em nossas formações,  especialmente porque vêm dialogar com nossas orientações teóricas e ideológicas.  
A pergunta a qual discorremos em nosso primeiro fórum de atividades  foi "o que é aprendizagem?" e, penso, considerando o pressuposto teórico da teoria piagetiana e que nos foi apresentada neste eixo com as contribuições acadêmicas do professor Fernando Becker e de nossa professora Tânia Marques, nos trouxe inúmeras contribuições em nível de nossas aprendizagens, mas especialmente com  nossos olhares sobre o próprio conhecimento. Entendo também que, tanto a teoria piagetiana como os autores revisitados por nós, nas leituras de Freire e Morin, encontram-se paralelamente em conssonância com nossas construções como sujeitos históricos e portanto, pertencentes a uma cultura, uma identidade e um meio que nos proporciona e permite sermos aquilo que somos: agentes de nossas próprias jornadas e porque não dizer sujeitos epistêmicos em constante aprendizado.
Assim, voltando à pergunta sobre o que é aprendizagem, entendo que não seja possível decifrá-la a um só tempo ou, encerrá-la numa única teoria, pensamento, filosofia ou pessoa, mas em saberes que em contínuo movimento encontram-se, ao mesmo tempo, em nós e no meio, atrás e na frente, enfim, tudo aquilo que nos cerca, faz sentido e nos transforma.., ou ainda, que nos leva a questionarmos a nós mesmos, de maneira que assim podenos entender o sentido (não completo) a ser definido como uma forma de aprendizagem, que hoje é, e amanhã poderá ser outra coisa, contida em si, naquilo que já é/foi, mas também daquilo que virá.




FELICIDADE CONSUMISTA COM OS RATOS - STEVE CUTTS





Finalizamos o Eixo VI, no PEAD com muitas certezas e dúvidas que, consequentemente, geram mais questionamentos e reflexões, seja em nível pessoal, profissional, ou memo como sujeitos sócio-históricos que somos, numa sociedade cada vez mais "líquida".
Segundo Morin (2002), a qual debatemos, na interdisciplina de Filosofia, acerca dos "Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro"  e as respectivas cegueiras a respeito do conhecimento e das culturas, bem como a quebra de paradgmas; entendendo que, nosso ponto de partida sempre ocorre a partir daquilo que identificamos como realidade em nossa própria cultura, de maneira que, muitas vezes, não conseguimos nos libertar do status quo estabelecido e,  em avançarmos para o pensamento mais crítico sobre nós mesmos e o mundo a nossa volta. 
O vídeo acima é um bom exemplo de como temos nos estruturado em sociedade e o que, de fato, somos para o capital de consumo que, desvencilhado da historicidade e da cultura dos povos, só vê uma realidade, a de subsistir, feito ratos. 

Plano de Atendimento Educacional Especializado

Esta semana,  estamos em vias de finalização do eixo VI do PEAD e, concluímos a interdisciplina de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais com uma atividade muito interessante e produtiva,elaborada em conjunto com outros profissionais da escola..., que foi um PLANO DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO, onde buscaríamos informações junto a/o profissional da sala de recursos/professores de nossas escolas para compormos e entendermos como se dá esses atendimentos e intervenções dentro do ambiente escolar, dentro de nossos contextos escolares. Obviamente, nem todas as escolas dispõem desse serviço, na âmbito da escola pública, o que é lamentável, considerando o grande número de alunos que necessitam desse apoio especializado para, compor assim, um atendimento interdisciplinar que possa atender as mais diversas realidades dos mais diferentes tipos de educandos que recebemos nas instituições públicas de ensino. 
À medida em que compunha o plano, observei que toda a caminhada teórica, durante o semestre, orientada pela professora e tutores, foi importantíssima para que entendenssêmos a linguagem adequada, utilizada nesse campo e dirigida a essas crianças/pessoas, bem como a abordagem técnica que podemos dar na hora da elaboração do PlANO DE DESENVOLVIMENTO, com vistas às novas leis, pesquisas recentes e trabalhos clínicos e acadêmicos que vêm ao encontro de nossa aprendizagem no PEAD.
Felizmente, em minha escola, tive a sorte de contar com uma profissional muito competente e engajada em promover uma educaçao especizalida significativa para nossos estudantes, contribuindo assim para o cenário institucional que hoje temos como realidade, que é o cenário, da inclusão, da diversidade e do acesso a todos.

PLANO DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

1. Dados de identificação
Nome do educando: _____________________________________________________________
Data de Nascimento: _______/________/_______
Unidade Educacional: ___________________________________________________________
Ano/série: ____________________________ Turno: __________________________________
Professor do ensino regular: _______________________________________________________
Professor do AEE: ______________________________________________________________

2. Estudo de Caso







3. Objetivos







4. Organização do atendimento
 Período de atendimento: de (mês) .......................... a (mês) .................................
 Frequência (número de vezes por semana para atendimento):
 Tempo de atendimento (em horas ou minutos):
 Composição do atendimento: (   ) individual   (   ) coletivo
 Outros:

5. Atividades a serem desenvolvidas no atendimento ao educando





6. Seleção de materiais a serem produzidos e/ou adequados para, pelo e/ou com o educando





7. Seleção de materiais e equipamentos que necessitam ser adquiridos





8. Tipos de parcerias necessárias para aprimoramento do atendimento e da produção de materiais





9. Pessoas que receberão orientação do professor de AEE sobre os serviços e recursos oferecidos ao educando
 Educando
 Família
 Profissionais da Unidade Educacional: Diretor/Dirigente, professores, coordenadores e profissionais administrativos.
 Colegas de turma/agrupamento/série
 Outros:


10. Indicação de formas de registro 

domingo, 10 de dezembro de 2017

Os Narradores de Javé

Sugeri, com base no aporte teórico trabalhado na interdisciplina  de Questões Étnico-Raciais, com uma turma de alunos, do EM, do noturno, cuja maior parte dos estudantes é adulta, fazermos uma análise do Filme  “Os Narradores de Javé”. Propus que assistíssemos ao filme, em nosso período de língua portuguesa e após o filme, formássemos uma roda de debate acerca do enredo e personagens do filme, bem como das visões propostas pelos alunos e suas mais diversas impressões. Pedi que fizessem um paralelo do filme com os acontecimentos que vivemos hoje, no cenário político em nosso país. 


A atividade foi muito rica pois, além do filme ter um viés cômico,  o que divertiu ao mesmo tempo, traz realidades típicas das classes menos favorecidas e menos esclarecidas em relação às situações de apropriações, garantia de direitos e também à questão do letramento e sua importância para o entendimento da realidadee à nossa volta, de uma maneira geral.

sábado, 9 de dezembro de 2017

Como Estrelas na Terra, Toda Criança é Especial - Assista e surpreenda-se!




“Como Estrelas na Terra”, produção indiana de 2007, dirigida por Aamir Khan. O filme retrata a história de Ishaan em seu processo de escolarização e as dificuldades que enfrenta ao longo dessa jornada, bem como a presença e atuação de seu professor que nos mostra a importância de um olhar educacional e afetivo para com nossos estudantes e também a necessidade de uma intervenção pedagógica adequada no processo de ensino-aprendizagem.
O filme tem como objetivo discutir junto aos professorese profissionais ligados à área da educação, a importância de um olhar mais atento às dificuldades apresentadas pelos alunos e mostrar que é possível fazer a diferença quando sabemos como lidar com os desafios que apresentam muitos estudantes em sua vida escolar. E mostrar que as dificulades enfrentadas por Ishaan são mais comuns do que supomos e que perfeitamente podem ser um desafio para alguns professores que, desconhecendo as causas acabam por rotular a criança, condenando-a, muitas vezes, ao fracasso e desinteresse pela escola e pelo aprender.


sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Mulher x Preconceito

Em minha proposta de pesquisa para a interdisciplina de Seminário Integrador, orientado pela professora Simone Charczuk, proponho o debate e a pesquisa acerca das questões que relacionam a mulher e as mais diversas formas de preconceito. 
Ao analisar artigos, dados estatísticos propostos em pesquisas científicas, bem como dados oficiais de sites governamentais, observamos que o preconceito contra a mulher ainda é algo muito forte e deve ser combatido de todas as formas. 
identificamos também que esse mesmo preconceito, contra a mulher negra fica ainda mais agravado, especialmente nas comunidades mais pobres e relacionados à pobreza, falta de escolaridade e acesso à educação, bem como equiparação de salários e empregabilidade, além das taxas de feminícidio.
Abaixo, apresentamos a tabela proposta pelo IPEA- Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada e a taxa de escolarização da mulher negra em relação à mulher branca, mostrando a disparidade nos números, especialmente nos níveis mais elevados de ensino.

Tabela 3 – Taxa de escolarização líquida por nível de ensino, segundo cor/raça e sexo - Brasil, 2003

Taxa de escolarização
homem branco
mulher branca
homem negro
mulher negra
Educação Infantil
34,4
35,2
32,2
33,1
Ensino Fundamental
94,8
95,2
92,2
93,3
Ensino Médio
49,5
60,1
27,9
36,3
Ensino Superior
14,9
18,2
3,7
5,2

domingo, 26 de novembro de 2017

Censo escolar

Após proposta feita pela interdisciplina de Questões Étnico-Raciais na Educação, sobre o censo escolar com nossos estudantes, decidi fazer o censo de minha turma de 3º ano do Ensino Médio, a qual sou paraninfa. Por termos uma ligação muito forte em nossa relação professora-alunos, propus aos estudantes que respondessem ao questionário criado por mim, em um grupo virtual que compartilho com eles para nossas questões pedagógicas, referentes à disciplina de Língua Inglesa, para, assim, estabelecer algumas informações referentes aos dados de nossos alunos.
Abaixo posto o link dos resultados que levantamos.
https://docs.google.com/spreadsheets/d/1IbVVe4meLDK_ydg1b-lT6vcEggXT5KuYqxHcCa6iVzU/edit?usp=sharing

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Raça, Cor, Racismo

Temos a tarefa de desenvolver uma pesquisa com nossos alunos, como  proposta da interdisciplina de Questões Étnico-Raciais, onde levantaremos um censo educacional, no qual abordaremos as diferenças raciais de nossos estudantes em nossas escolas e/ou salas de aula. 
Para isso, nos foi sugerida a leitura do texto/documento "A COR OU RAÇA NAS ESTATÍSTICAS EDUCACIONAIS UMA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS DE PESQUISA DO INEP", elaborada por Adriano Souza Senkevics, Taís de Sant'Anna Machado e Adolfo Samuel de Oliveira, para a SÉRIE DOCUMENTAL ISSN 1414-0640 41.
Este texto faz, primeiramente, um relato histórico do censo no Brasil, bem como dos instrumentos e métodos utilizados ao longo dos anos e, propõe a seguinte pergunta norteadora: "O que pode ser feito para aprimorar esses processos?" 
Tem como instrumentos atuais para a classificação do atual censo, as medidas do Censo Escolar, Censo da Educação Superior, Saeb, Enem e Enade.
O texto aborda ainda, uma discussão conceitual sobre as questões relativas à raça, cor e racismo, apontando que em nosso contexto público e institucional, o conceito de raça veio a aparacer apenas em 1991. Além disso, traz um termo importante e muito utilizado nos dias de hoje,  que reflete de maneira mais ampla o sentido de pertencimento de um povo e sua cultura que é a palavra "etnia".
A leitura nos aponta ainda as bases para o sentido da palavra racismo e como esta, apoiada em três pilares conceituais se faz presente em nossa sociedade, sendo eles: 1) a corrente teórica, sobre a qual se aplicou comumentemente o conceito de raça e por conseqguinte, racismo; 2) o conjunto de preconceitos e discriminações pelos quais passam os não-brancos, como por exemplo, os dados de nossos estudantes em nosso sistema de ensino e os números que apresentam, mostrando que nosso sistema educacional é racista  e 3) a questão estrutural, que está ancorada no conetexto histórico e social da origem dos negros, por exemplo, em países colonizados por brancos, bem como a descaracterização do índio como mostrou o documento, o qual  o índio brasileiro foi simplesmente colocado de fora das pesquisas por muitos anos.
A partir do primeiro censo brasileiro, em 1872,  e seus dados obtidos quanto às raças predominantes no Brasil,  houve uma "necessidade" por parte do governo de estabelecer o que foi conhecido como processo de branqueamento da população, culminando com a leva de imigrantes caucasianos nesse período de nossa história, com uma população vigente, à época, de 14 milhões de habitantes, recebendo, portanto, mais 3 milhões de brancos europeus com o intuito de transformar a cor dos brasileiros.
Quanto aos dados demonstrados nas pesquisas e suas correlações com anos anteriores, observamos um aumento nos números da população de cor preta e parda, o que corresponde hoje a mais de 50% da população brasileira. Os números se devem ao fato, não de que o brasileiro esteja aumentando sua população de cor preta e parda mas, porque finalmente assume-se mais sua respectiva raça, cor e etnia, fato que no passado encontrava-se mascarado, muito em função da ausência instrucional quanto as perguntas feitas no censo e outros por não encontrarem-se em grupos de pertencimento étnico-raciais que os definisse de maneira correta, ou pelo completo desaparecimento dessas pessoas indicadas de forma correta nas pesquisas.

sábado, 14 de outubro de 2017

SI

Questionário sobre o Preconceito contra a Mulher:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfeSxUIOeHJ4XcobLlbsw55KTjAqVrx_UCBsEw4BHgOuRh-yg/viewform?usp=sf_link

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Piaget

Ao ler os textos propostos sobre os estádios do desenvolvimento propostos por Piaget e descritos de forma bem transparentes por Becker e Marques é possível entendermos os inúmeros aspectos que relacionam o aprendizado à cognição. Entendemos as nomenclaturas, os termos usados pelo autor e frisados por seus estudiosos como estádios em vez deestágios, assimilação, equilibração e tantos outros que imediatamente nos ligam à teoria piagetina. No entanto, o que mais me marcou nas leituras foi o fato de que no texto de Piaget, está realçado que os estádios não estão condicionados às idades específicas, ou seja, que esses números fazem parte de uma média estatística, portanto com variâncias esperadas. E que, os estádios em si, servem para relacionarmos o desenvolvimento cognitivo das crianças e suas diferentes formas de assimilar o objeto, mas que não se trata de um construto necessariamente cronológico. Digo isso, pois, o que vemos em nosso sistema escolar é justamente o contrário e aí, talvez, resida a grande crítica de Becker e Marques sobre os "não-entendimentos" acerca da obra de Piaget e seu legado para a educação. Deveríamos à luz da teoria pensar em nossos alunos como seres únicos em seus conhecimentos e formas de aprender, coisa que nitidamente a escola tem falhado, desde o momento que categoriza os esudantes (todos) de maneira uniforme, como se todos, àquela idade, devessem, ao mesmo tempo, saber as mesmas coisas. Triste realidade, mas infelizmente real.


domingo, 8 de outubro de 2017

A Inclusão Começa por Mim


Para a interdisciplina de Educação de Pessoas com Necessidades Especiais, elaboramos umm dossiê sobre como se dá nosso olhar  para com esses alunos, bem como os serviços disponíveis dentro da escola. Abaixo, portanto, destaco alguns pontos sobre o tema que retirei de entrevista com meus colegas.
Em minha Escola, que fica na zona sul de Porto Alegre, temos em torno de 1100 alunos e aproximadamente 80 profissionais, entre professores e funcionários. A escola atende alunos desde o 1º ano do Ensino Fundamental até o último ano de Ensino Médio. Durante o dia – manhã e tarde -  temos todos os anos do Ensino Fundamental e Médio; e à noite, apenas o Ensino Médio. A escola conta ainda com duas Orientadoras Educacionais, que se dividem nos três turnos. Além disso, uma de nossas professoras, que tem formação na área de Educação Física e Educação Especial é a pessoa responsável por nossa sala de recursos ou AEE. Em uma conversa via whatsapp, com esta professora, fiz algumas perguntas, já que minha escola encontra-se em greve, no momento; e ela prontamente me respondeu sobre os questionamentos referentes à educação especial e ao apoio pedagógico prestado aos nossos alunos. Assim, ela aponta que temos hoje: 9 alunos com laudo, e mais 5 que encontram-se em avaliação. Ressalta ainda que, possivelmente, há mais estudantes que estariam aptos à inclusão, mas que por um motivo ou outro ainda não foram encaminhados e/ou não têm laudo ou outros históricos médicos, psicológicos, fonoaudiológicos, familiares, psicopedagógicos e dos próprios professores, especialmente casos de deficiência intelectual leve. Os alunos que frequentam assiduamente a sala de recursos compõem um total de oito estudantes. Alguns deles com mais de um atendimento por semana.
A professora destaca ainda a participação significativa da grande maioria dos professores, bem como da direção da escola, no apoio e orientações necessárias quanto aos alunos com necessidades especiais. Isso, é claro, devemos frisar, considerando as condições às quais as escolas públicas vem sendo constantemente sucateadas por governos que pouco se importam com a educação de maneira geral, e menos ainda com esses casos, de nossos estudantes que necessitam de apoio especializado

sábado, 7 de outubro de 2017

Escola - mais laboratório e menos auditório - Fernando Becker - TEDxUnis...




Neste vídeo temos a fala do Professor Fernando Becker, o qual inicia seu discurso dizendo que a escola deve ser mais laboratório e menos auditório. Em sua apresentação, o professor relembra alguns verbos, infelizmente, muito comuns no dia a dia das escolas; verbos que remontam à ideia de engessamento da criatividade dos alunos como “copiar e repetir”. Além disso, faz um comparativo com esses verbos trazendo alguns outros verbos apontados por Freire, em Pedagogia do Oprimido, onde, criar, inventar, construir, assumem uma conotação diferente para o cenário da escola e aquilo que deveria ser a prática pedagógica: o despertar dacuriosidade e por consequência do aprendizado. Esses, também devem ser construídos pelo professor, que ao abdicar, questionar e  desconstruir os modelos empiristas e aprioristas se vê no universo do professor epistêmico, crítico e construtivista.




sexta-feira, 6 de outubro de 2017

ÉTICA NA EDUCAÇÃO

Esta semana, para a interdisciplina de Filosofia da Educação, nos foi sugerida a leitura do capítulo 6 - Formação e Atuação dos Professores: dos seus fundamentos éticos,  do livro de Antônio Joaquim Severino. O capítulo traz significativas contribuições acerca da ética na educação e de que forma ela se dá. O autor considera que a educação é uma interação docente e mediação universal e insubstituível e portanto tem um papel importantíssimo na construção de nossos sujeitos educandos. Argumenta ainda, que a aplicação do conhecimento se dá na construção da cidadania e que é impossível dissociar o sujeito político, epistêmico, do sujeito ético, que entende reflexivamente seu papel na sociedade.
 Se fizermos um paralelo do texto com momentos  em que vivemos na atualidade, relacionados à educação, bem como à escola pública, como a lei que pretende instituir a proibição de assuntos políticos nas escolas, conhecido como o "escola sem partido", entendemos que a ética é disciplina essencial na construção dessa base do saber e que só por meio dela é que é possível formarmos o sujeito reflexivo e agente de suas escolhas; e que possa pensá-las não somente dentro, mas também fora do âmbito escolar.

REFERÊNCIAS: 


sábado, 9 de setembro de 2017

O impacto das redes sociais na vida das pessoas ● Leandro karnal no Pont...





Nessa entrevista de Karnal ele faz uma crítica às redes sociais e sua efemeridade nas relações que se estabelecem. Uma exarcebação do narciso, de formas que as pessoas não precisam mais do confronto real sobre suas frustrações, ou seja, apenas "deleta-se" aquilo que não é agradável ao usuário.
Ele ainda faz uma referência às palavras de Umberto Eco, que diz que a internet deu voz a todo tipo de imbecilidade.

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Epistemologia Genética

Quero destacar meus estudos hoje, para a interdisciplina de Psicologia, onde aprofundei um pouco mais sobre a epistemologia genética de Piaget sob o olhar do Professor Fernando Becker, a qual nos propõe um quadro comparativo entre as teorias da aprendizagem e sua ação no ambiente escolar, bem como seus pressupostos epistemológicos.





domingo, 3 de setembro de 2017

Encontro Presencial

Em nosso primeiro encontro presencial no Pead, tivemos nosso retorno marcado por duas interdisciplinas desse novo eixo: seminário integrador VI com nossas queridas professoras Simone Charczuck e Cintia Boll, e a interdisciplina de assuntos étnico-raciais, com a professora Aline; onde  discutimos questões relacionadas ao preconceito e suas manifestações na sociedade.
Reencontrei minha querida colega, Daniela Paixão, parceira de atividades nos curso também nas atividades EAD; e elaboramos mais essa tarefa juntas!
Tínhamos o desafio de falar sobre um preconceito ou tipo de preconceito que já havíamos presenciado/sofrido! Decidimos, então, falar sobre o preconceito contra a mulher, que atinge praticamente a todas as culturas! Elaboramos um banner, que ao final expusemos para a turma!






domingo, 27 de agosto de 2017

Retomada do Sexto Eixo no Pead

Amanhã, 28 de agosto, retomaremos nossas atividades no PEAD, para o sexto eixo. Com isso, teremos, nossa primeira aula presencial, no núcleo do PEAD. As interdisciplinas para este eixo estão muito interessantes e espero que possamos ter um retorno de muito aprendizado e construções significativas. Já temos, contudo, atividades a distância em nossa plataforma virtual - o MOODLE - de forma que já podemos adentrar um pouco do que será nossos desafios e ações para o novo período que se inicia. 
Na interdisciplina de Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia II, já é possível visualizar nossa primeira atividade proposta, a qual, analisamos sem consulta ( nossa visão empírica)  e com consulta ( análise do texto de Becker e Iwasko), o conceito de "aprendizagem". 
Para a interdisciplina de Filosofia da Educação, temos os conceitos sobre a estrutura do argumento e o pensamento crítico, de maneira que devemos dissertar o que entendemos sobre esses conceitos com base no texto disposto no ambiente virtual.
Espero que possamos iniciar de maneira muito produtiva e com vistas ao nosso crescimento como alunas aprendentes e professoras em processo de aprendizagem contínuo.

quarta-feira, 5 de julho de 2017

Organização e gestão da Educação

Em nosso último encontro presencial no PEAD, para a interdisciplina de Organização  e Gestão da Educação, fizemos uma atividade em pequenos  grupos, a qual, apresentamos posteriormente para  o grande grupo e tal atividade consistia que elencássemos as principais ideias discutidas ao longo do semestre e nossos aprendizados mais significativos. Assim, reunimos os grupos e os dividimos entre ouvintes, observadores e transmissores, de forma que alternávamos a cada tópico escolhido.
Escolhemos, como tópicos, para nossa tarefa o conselho escolar, grêmio estudantil e políticas públicas. A dinâmica da tarefa consistia em, a partir dos tópicos escolhidos, passar a palavra ao transmissor que iria de forma sucinta, colocar o maior número de pontos referentes aquele assunto, de forma que somente o ouvinte poderia interferir, perguntar, argumentar, etc.
Os participantes que encontravam-se na posição de observadores não podiam  opinar ou expressar nenhum tipo de interferência durante a discussão entre ouvinte e transmissor. Ao final, foi interessante alternar as posições e na sequência, em nossa conclusão, colocarmos nossos pontos de vista.
Elencamos, portanto, em forma de banner, alguns eixos que destacamos de nossos tópicos escolhidos, de forma que tivemos a oportunidade de confrontar com nossos colegas nossas opiniões, sobre os temas estruturantes que vimos ao longo da interdisciplina, bem como trazer esses conceitos para a nossa prática em sala de aula, e em nossas realidades escolares.

domingo, 2 de julho de 2017

Avaliação

Comparando a análise das fontes propostas sobre a avaliação, temos duas formas que são distintas: àquela direcionada à instituição, e àquela feita pelo professor em seu processo pedagógico em sala de aula. Porém, importante dizer que ambas se integram neste processo avaliativo e de construção do conhecimento.
No artigo sugerido, temos a proposta referente à política pública - SEAP, criada no governo estadual anterior ao vigente, a qual propõe uma auto-avaliação institucional, que agregue os princípios da gestão democrática,  e pela qual estabelece um canal de comunicação entre a Secretaria de Educação, as Coordenarias Regionais de Ensino e as escolas estaduais, de forma  que esse eixo, passa a direcionar alguns aspectos no seu processo de avaliativo como: gestão, espaço físico, organização e ambiente, condições de acesso e permanência à escola, formação de professores e funcionários, práticas pedagógicas  e de avaliação.
Durante a pesquisa feita pelo SEAP, junto às escolas, que se deu por meio de entrevistas  com professores, pais e funcionários da escola, é possível observar o quanto esta política foi favorável à construção de algumas ações que embasam os pilares da gestão democrática, como a criação, ou retomada do grêmio estudantil por uma determinada escola;  a participação da comunidade numa ação dialógica junto aos membros de uma outra escola; a avaliação dos professores e os níveis de repetência altos (referidos pela professora na entrevista), que ocorriam na escola, ou seja, um novo olhar sobre o aluno, bem como a reflexão sobre o papel do professor e sua horizontalidade dentro do estabelecimento escolar como peça atuante do processo de gestão.
Podemos dizer, então, que o SEAP, apontou para uma redemocratização do processo das gerências estabelecidas dentro dos ambientes escolares, quanto à gestão escolar e democrática e suas mais diversas funções tanto para a comunidade, quanto para alunos e professores.
Por outro lado, no vídeo que apresenta a fala de Jussara Hoffmann, temos um  olhar mais direcionado à relação aluno-professor na educação infantil, a qual nos aponta que avaliar é estar em constante olhar para o outro, bem como para nós mesmos. 
As professoras, apresentadas no vídeo,  ao descreverem hábitos das crianças da educação infantil, nos mostram que sua forma de avaliar é uma forma de olhar a criança em sua individualidade, respeitando e adequando seus ritmos, suas atitudes etc.
Jussara reitera, porém, que ao  fazer esse exercício, não estamos simbioticamente nos tornando ou aceitando de forma passiva aquilo que olhamos e detectamos em nossos alunos, mas nos integrando às mais diversas realidades e tipos que formam as salas de aulas e suas diversidades.

REFERÊNCIAS
DE LIMA, Gomes Iana e GOLBSPAN, Boklis Ricardo. O Sistema Estadual de Avaliação Participativa Estadual do Rio Grande do Sul: contribuições para o desenvolvimento de uma gestão escolar democrática. Políticas Educativas. Santa Maria, v.9, n.2, p.15-31, 2016.
Disponível em: https://youtu.be/474gphe1nT4


segunda-feira, 26 de junho de 2017

Análise da dupla

Hoje, em nosso encontro presencial no PEAD, na interdisciplina de Seminário Integrador, fizemos uma análise com nossa dupla, a mesma na qual analisamos o blog e fomos analisadas! Foi um encontro interessante, pois trocamos ideias, complementamos nossas falas e revimos nossas aprendizagens nesse eixo.






domingo, 18 de junho de 2017

OS CONSELHOS ESCOLARES E A ESCOLA DEMOCRÁTICA

Para a interdisciplina de Organização do Ensino Fundamental, estamos analisando a forma de gestão democrática e como essa se relaciona com o Conselho Escolar. Assim, criamos uma lista de perguntas, como proposta da interdisciplina, onde verificaremos por meio de uma entrevista semi-estruturada, o envolvimento do Conselho Escolar, no contexto da escola e como os envolvidos estão relacionados e conscientes quanto às suas mais diversas funções, bem como da importãncia do CE dentro do cenário escolar e da comunidade em geral.

Perguntas para a entrevista proposta aos membros do Conselho Escolar de minha escola:

1) O que é um Conselho escolar?

2) O Conselho escolar está presente em todas as escolas?

3) Toda escola deveria ter um Conselho Escolar? Por quê?

4) Quem pode fazer parte do Conselho Escolar?

5) Como são escolhidos os membros do Conselho Escolar?

6) Quais as principais atribuições do Conselho Escolar?

7) Qual a importância do Conselho Escolar para a escola?

8) Qual lei regulamenta o Conselho Escolar?

9) Há algum tipo de formação para o Conselho Escolar?

10) Qual a principal atuação do Conselho Escolar em sua Escola/Comunidade?




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quinta-feira, 15 de junho de 2017

Projeto de Aprendizagem

Na última semana, em nosso encontro presencial no PEAD, fizemos nossa apresentação, com PPT de nosso projeto de aprendizagem, para a interdisciplina de Projeto Pedagógico em Ação.
Assim, nosso grupo reuniu um pouco de nossas experiências, considerando que éramos quatro alunas neste grupo, com diferentes realidades e também com faixas etárias, de nossos estudantes, completamente distintas. No entanto, como o projeto, na verdade, começou com nossas próprias dúvidas a respeito de como operacionalizá-lo,   e também de que forma poderíamos contemplar algo que fosse comum a todas e/ou como traríamos isso a nossos alunos, etc, foram perguntas norteadoras também ao grupo, que se mobilizou na execução do projeto de forma bastante integrada e cooperativa.
Foi bastante gratificante pois também aprendemos muito com essa troca.



domingo, 11 de junho de 2017

Gestão Democrática

As concepções que temos em mente sobre gestão democrática, ainda sofrem um grande preconceito e parecem  carecer de estudos que possam reforçar  sobre o tema que trata  a gestão democrática, de forma a  distinguir  e ou mesmo desmistificar a separação  do contexto público e privado, pois quando falamos em gestão temos em mente sempre a ideia da hierarquia, do comando e de uma visão administrativamente empresarial. Não é bem assim.
O mesmo acontece no ambiente das escolas e a forma como essa gestão é feita, nos diz muito, não só sobre a identidade da escola, mas de que forma esta, garante o acesso, transparência e permanência do aluno à escola,  além das ações norteadoras que integram professores, comunidade e equipe diretiva.
A gestão escolar ancorada em princípios norteadores que buscam e primam por ações político-pedagógicas de cunho democrático, devem assim, estar dispostas a agregar de forma horizontal, por meio de seu plano político pedagógico, a instrumentalização do acesso e da particopação coletiva junto de todos que compõem o quadro efetivo da escola. 

"As concepções de gestão escolar refletem diferentes posições politicas e concepções do papel da escola e da formação humana na sociedade. Portanto, o modo como uma escola se organiza e se estrutura tem um caráter pedagógico, ou seja, depende de objetivos mais amplos sobre a relação da escola com a conservação ou transformação social. A concepção técnico-científica, por exemplo, valoriza o poder e a autoridade, exercidos unilateralmente. Ressalta relações de subordinação e rígidas determinações de funções e, ao supervalorizar a racionalização do trabalho e nome da eficiência e da produtividade, tende a retirar ou, ao menos, diminuir nas pessoas a faculdade de pensar e decidir sobre seu trabalho. (…) Por sua vez, as outras três concepções tem, em comum, uma visão de gestão que se opõe a forma de dominação e subordinação das pessoas e consideram essencial levar em conta os aspectos sociais, políticos e ideológicos, a construção de relações sociais mais humanas e justas, a valorização do trabalho coletivo e participativo". (LIBÃNEO, 2013, P. 105)




domingo, 4 de junho de 2017

Análise dos Portfólios de Aprendizagem

Hoje, encerramos a primeira etapa, do segundo momento das análises dos portfólios de nossos colegas. As análises referem-se às postagens dos eixos III e IV, do PEAD, que são parte das atividades propostas para a interdisciplina de Seminário Integrador V.
Em minhas análises, faço a leitura do blog da Daniela Paixão - http://danielajspaixao.blogspot.com.br/, que além de minha colega e parceira de trabalhos no PEAD, é também minha Bixo, do Projeto "adote um bixo". 
Assim,  temos consolidado nossas atividades numa parceria que tem dado certo. Temos um olhar crítico em nossas construções feitas durante esses eixos já percorridos e acordamos quando há necessidade de mudança, de revisão e (re)olhar mais atentamente sobre nossos projetos. 
Além disso, o que mais percebo em relação às nossas postagens, é nosso próprio caminhar, que tem acontecido de forma construtiva, respeitando nossos limites mas especialmente, nos agregando maior aprendizado.
Gostei muito de realizar essa atividade, pois, não é só uma forma de olhar como nossos colegas se expressam e têm formatado suas interpretações acerca dos mais variados temas que temos debatido, mas também a forma como nos colocamos nesse processo, que é intermitente e evolutivo.


sexta-feira, 2 de junho de 2017

Administração x Gestão democrática

Hoje, durante a leitura do texto - Organização da educação escolar no Brasil na perspectiva da gestão democrática: sistemas de ensino, órgãos deliberativos e executivos, regime de colaboração, programas, projetos e ações,de João Ferreira de Oliveira, Karine Nunes de Morais e  Luiz Fernandes Dourado, proposta da interdiscplina de Organização da Educação Escolar no Brasil na Perspectiva da Gestão Democrática, foi possível identificar vários pontos que normalmente não debatemos em nossas escolas, ou mesmo entre colegas professores..., que é a questão da administração escolar e como isso tem ocorrido nos dias de hoje. Sabemos, por exemplo, que há uma certa distorção quanto  à categorização conceitual, já que temos  o termo "administração", normalmente associado a um termo empresarial, capitalista, etc. No entanto, muitas dessas teorias admnistrativas têm sido incorporadas à prática de gestão nas escolas, o que segundo o texto acima é uma forma errônea de tratar a administração escolar, já que lá no ambiente escolar, não temos a questão da produção associada ao lucro, ou mesmo às formas de agir do capital dentro da empresa, como produção, aumento da produção, mão-de-obra barata, mais-valia, etc.
Na forma de gestão da escola, o produto e o objeto é o aluno, que tem sua ação mediada pelo professor. Desta forma, o objetivo, na administração exercida na escola, não segue a lógica da administração empresarial, mas sim, da apropriação cultural que é que se faz dentro das escolas.
Desta forma, o texto nos deixa a par das concepções mercadológicas que inlfuenciam também os ambientes educacionais e que deveriam ser banidas de alguma forma, fazendo o diferencial aparcer por meio da gestão democrática e suas características organizacionais e pecualiares, como a educação indígena, por exemplo, ou nos ambientes escolares das periferias, com a participação popular, o conselho de classe, a votação para diretores, a assembléia de pais, além de todos os outros aspectos que fazem de uma gestão democrática a forma correta de umaescola existir como organismo social vivo em meio a qualquer comunidade.
A gestão escolar, portanto, tem uma lógica única, que está muito mais associada à apropriação da cultura que do "lucro", sendo este aqui, entendido como aprendizado satisfatório e preparação para o estudante, mesmo após a saída da escola.



domingo, 21 de maio de 2017

Organização do Ensino Fundamental

Hoje iniciei as tarefas da interdisciplina de Organização do Ensino Fundamental. Na tarefa proposta, assistimos ao vídeo sobre a aula inaugural deste ano,  da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, que contou com muitas entidades representantes de segmentos da educação no RS, bem como com a ilustre presença do professor da Universidade Federal de Minas Gerais, Jamil Cury.
Em seu discurso, o professor nos traz uma analise histórica e também política, desde a criação da LDBN até os fatos políticos que se correlacionam com as transformações que estão sendo propostas em nossas bases constitucionais, tão arduamente conquistadas!
Com o propósito de chegarmos à reflexão sobre a construção de uma lei que proteja, legalize e crie incentivos à educação, seja básica ou superior, é necessário que os educadores estejam atuantes no entendimento e aplicação da Lei de Diretrizes e Bases e que possam trazer à luz do conhecimento as informações necessárias para que possamos, como classe, defendê-la num plano nacional, pois como refere o professor Jamil Cury, mexer na LDBN é abrir mais um caminho para o retrocesso, a exemplo da Reforma da Previdência.

sábado, 20 de maio de 2017

Botando o Projeto em Prática

Nosso projeto para a interdisciplina de Projeto Pedagógico em Ação, tem como objetivo trabalharmos a leitura em sala de aula, assunto que mesmo os alunos tendo bastante dificuldade, entendem como algo bastante necessário. No meu caso, que tenho como público, alunos do 3º ano do Ensino Médio, em vias de finalizar o Ensino Médio e com os olhos no Enem e  vestibular, essa consciência  é ainda mais acentuada. Desta forma, sendo minha disciplina a língua inglesa,  o projeto de aprendizagem - Leitura em Foco - traz aos meus estudantes uma oprotunidade única de colocarem em prática seu aprendizado da língua ao longo dos 3 anos do E.M.. Escolhemos, portanto, livros ao bel-prazer dos alunos, onde a leitura se daria exclusivamente em língua inglesa, e com a ajuda de dicionários,  e não tradutores. Um combinado que fizemos em sala de aula.Assim, os estudantes apresentarão suas leituras rapidamente, de forma oral e em Português para o grupo  de colegas e a professora, e também entregarão uma ficha de leitura, mesclando Inglês e Português, como forma de fazer o que chamamos  em  inglês de reading comprehension. Propus então, uma ficha de leitura, facilmente disponível e reproduzível em vários sites da internet, de forma que estabelecessemos alguns critérios de análise em  nossas leituras. Os alunos respeitaram seus níveis de conhecimento com o idioma e assim buscaram livros que se adequassem às suas competências linguísticas, o que foi muito interessante, pois desta forma,  podiam criar suas estratégias sem estarem em desacordo com seu próprio entendimento leitor.


Ficha de Leitura reproduzível, sugerida aos alunos - Book Report,  disponível em: http://www.educationworld.com/tools_templates/bookreport_fiction.doc

domingo, 14 de maio de 2017

Paraninfa


Esta semana, em minha escola, tive um momento muito especial com meus alunos, do 3º ano! Fui escolhida como professora paranifa  da turma. É  uma turma que acompanho há alguns anos na trajetória do ensino médio e tenho um carinho enorme por todos. 
Temos uma classe bastante variada, mas com uma característica única: todos são muito unidos! Pra mim, é um grande privilégio fazer parte deste grupo e poder acompanhá-los até a saída desta etapa do ensino básico. Sei que eles têm um carinho enorme por mim, também, e sabem que podem contar comigo, não só como a professora de língua inglesa, mas uma apoiadora em condicional, já que todos buscam seus sonhos e realizações e é meu dever como educadora orientá-los!
Participam, portanto, alguns alunos, escolhidos entre eles, para comporem a comissão de formatura que cuida dos aspectos burocráticos  das coisas pertinentes à formatura, venda de rifas, venda de lanches na escola, compra do moletom e da camiseta da turma. Temos, então,  um grupo fechado no Face e também um grupo no whats, assim, podemos estreitar nossos laços de comunicação. Eles se sentem mais protegidos e cuidados  e penso que isso faz uma grande diferença, pois têm na figura da professora-orientadora alguém com quem se aconselhar e dicustir alguns assuntos as quais eles eventualmente tenham dúvidas ou queiram sugestões.
É  muito bom saber que farei parte de um pedacinho da história desses adolescentes, que agora se preparam para essa jornada final da escola, rumo à universidade, na busca de outros caminhos e desafios. Desta forma, sinto que a responsabilidade é grande na tarefa de nortear seus caminhos para que possam também levar um pouco de mim e deixar um pouco de suas histórias comigo!