Iniciamos nossa interdisciplina de Estudos Sociais, onde, inicialmente abordamos dois textos muito interessantes e importantes para nosso entendimento desse processo do ensino de história e geografia nas escolas. Para isso, nos foram ofertados dois artigos. O primeiro artigo, de Elza Nadai, O Ensino de História no Brasil: Trajetória e Perspectiva. No segundo artigo, temos o texto de Castrogiovanni e Costella, Geografia e a cartografia Escolar no Ensino Básico: Uma Relação Complexa - Percursos e Possibilidades.No texto de Nadai, vimos a institucionalização do ensino de história no Brasil e como isso influenciou e ainda influencia nossa sociedade e nosso pensar histórico como agentes do nosso tempo e conhecedores dos fatos que alteraram nossa memória e nossa sociedade. Aparecem os aspectos históricos da educação que se fundem com os modelos educacionais escolásticos a qual a própria escola está submetida por influência da Igreja e sociedade européia. Faz um traçado sobre o ensino de nossa história e a própria história que vivemos como cidadãos brasileiros, a qual em parte, boa parte diga-se, é negada pela forma historicista com que é fotografada a trajetória de fatos importantes de nossa sociedade, como a escravidão, a ditadura, o processo de colonização etc.
Já no texto de Castrogiovanni e Costella, temos uma pesquisa realizada em duas escolas: uma privada e outra pública, na cidade de Porto Alegre, feitas com alunos do sétimo ano, que submeteram-se a uma leitura cartográfica do espaços e imediações escolares, elaboradas através de oficinas. A pesquisa nos mostra fatos importantes como a negação dos alunos da escola privada com relação a pontos geográficos importantes do seu trajeto, como as favelas do entorno, além da não descrição desse lugares nem mesmo nos insights com mapas mentais sugeridos pelos orientadores da pesquisa.
Os textos nos levam a refletir sobre o papel da escola como mediadora desse conhecimento histórico e espacial de nossos estudantes e de seus pressupostos epistemológicos como bases para firmarmos penamentos crítico-reflexivos sobre o papel da história e da geografia em nossas vidas.
https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/1759584/mod_resource/content/1/NADAI.pdf
https://rua.ua.es/dspace/bitstream/10045/54073/1/Congreso-Didactica-Geografia-2015_02.pdf
Já no texto de Castrogiovanni e Costella, temos uma pesquisa realizada em duas escolas: uma privada e outra pública, na cidade de Porto Alegre, feitas com alunos do sétimo ano, que submeteram-se a uma leitura cartográfica do espaços e imediações escolares, elaboradas através de oficinas. A pesquisa nos mostra fatos importantes como a negação dos alunos da escola privada com relação a pontos geográficos importantes do seu trajeto, como as favelas do entorno, além da não descrição desse lugares nem mesmo nos insights com mapas mentais sugeridos pelos orientadores da pesquisa.
Os textos nos levam a refletir sobre o papel da escola como mediadora desse conhecimento histórico e espacial de nossos estudantes e de seus pressupostos epistemológicos como bases para firmarmos penamentos crítico-reflexivos sobre o papel da história e da geografia em nossas vidas.