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domingo, 24 de abril de 2016

"Tchau querida!"

Esta semana sob os holofotes do cenário político em que estamos vivendo, o Brasil conheceu quem era o seu Congresso e com isso foi possível ter uma ideia clara dos desmandos e do baixo nível que toma conta daquela que é chamada de "casa do povo"! Não houve meias-palavras de nosos deputados ao  fazerem referência a Deus, à família e todo tipo de galhofa possível. Houve quem dedicasse o voto  a toturador, tão conhecido de nossos anos de chumbo da ditadura militar. Houve ainda, quem dedicasse o voto ao filho, à neta que encontrava-se de aniversário, aos maçons, aos corretores de imóveis do Brasil, à família quadrangular, à comunidade evangélica, e até mesmo aqueles que pediam pela PAZ em Israel. Foi consenso que a maioria esmagadora dedicasse o voto à família, isso, sem se preocupar com as milhares de famílias brasileiras que o assitiam. Talvez prerplexas por esperarem seriedade daqueles que deveriam zelar por nossos direitos e estabilidade política. As redes sociais viraram o muro das lamentações e como disse Umberto Eco, a internet deu voz a qualquer imbecil dizer o que quisesse. No Brasil não é diferente. O problema, é que  todo esse circo romano, acabou parando nas discussões em sala de aula. Alunos têm se digladiado em ofensas por conta de suas posições políticas. Alguns, defendem candidatos homofóbicos, machistas, golpistas, racistas, caracterizados como personagens para a grande imprensa midiática que não economiza forças para se manter  na sua posição, de forma unilateral.
Esta semana, ao sair da sala de aula, de uma turma de  2º ano do Ensino Médio, ouvi de um aluno "tchau querida". Primeiramente ignorei, mas ao segundo "tchau querida", tive de me posicionar e perguntar qual era a razão daquilo tudo. O aluno rebate cinicamente dizendo que estava apenas sendo educado. Isso, dois dias após o nosso glorioso Sunday, bloody Sunday, do Congresso, que teve até cusparada entre candidatos. Me senti ofendida, agredida..., e pior, por um analfabeto político, que defende a volta de militares, como solução para a atual crise política no Brasil! Realmente, a que ponto chegamos, me perguntei; a que ponto chegou nossa educação e nossos estudantes? Estão sujando nossa democracia, acobertados pela grande mídia  tendenciosa e por políticos corruptos que num show de horrores decidem o futuro de uma nação!

sábado, 16 de abril de 2016

Tudo é Literatura


Na última semana, em nosso encontro, no PEAD, iniciamos nossos estudos na interdisciplina de Literatura infanto-juvenil, com a professora Ivany Souza Ávila, a qual nos fez viajar em nossos pensamentos com passagens de vários trechos de poemas, romances e música.

Indetificamos que a literatura está em tudo, e com ela podemos nos comunicar das mais diversas formas, seja criando um poema, uma música, uma história, um conto, etc. No final, tudo é Literatura!
Reunidas em pequenos grupos, analisamos três vídeos apresentados pela professora,  e resolvemos desconstruir a letra da música de Chico Buarque - Construção; e como recurso utilizamos a técnica de trocar versos e inverter palavras. Só pra mostrar uma das formas pelas quais podemos trazer para nossos estudantes, os mais diferentes  caminhos de se compor, recompor, contar e recontar histórias.




sexta-feira, 8 de abril de 2016

Brincar pra quê?

Esta semana, iniciamos no PEAD, nossa nova interdisciplina de Ludicidade. Talvez estivéssemos esquecidos sobre a importância do brincar e  o quanto é libertador pra todos nós, termos o nosso momento de relaxar, de soltar os braços e simplesmente brincar! Se podemos lembrar disso e entender como algo essencial a todos nós, imaginem às crianças?
Desde o início dos tempos que o homem brinca e através do jogo, da brincadeira, faz conexões e ajustes sociais e individuais.
Toda criança ama brincar e é nas brincadeiras que elas se expressam, simbolizam sua realidade e seus dramas. A criança, inicialmente brinca com o próprio corpo e à medida que reconhece o mundo interage através de seu corpo com o meio em que está exposta. Nas brincadeiras e jogos as crianças inventam a realidade, imitam,criam e recriam personagens, reais ou fictícios, mas que fazem parte de suas mentes e imaginação.
E no ato de brincar estabelecem regras,fazem conexões, trocam experiências e crescem. A criança aprende a brincar e brincando apreende o mundo a sua volta!