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sábado, 31 de outubro de 2015

Erotização infantil

Esta semana, assistimos um vídeo na disciplina de Infãncias que nos apontou para algo muito sério que vivemos não só na educação mas que é amplamente divulgado pela mídia através de propaganda, outdoors, televisão, internet, revistas, jornais, matérias de consumo, música etc., e trata-se da erotização relacionada à imagem infantil.
Num tom, muitas vezes, subliminar, a veiculação da imagem infantil como forma de publicidade atraindo para o consumo e apelo sexual, muitas vezes, acaba encobrindo um problema não só social, mas histórico e  cultural em nossa sociedade, onde a imagem, especialmente de meninas, em fotos sensuais ou imitando mulheres em poses sexualizadas se faz presente e de forma muito natural.
Na educação, é muito importante que tenhamos esse viés crítico do panorama que se apresenta, envolvendo nossas crianças, instrumentalizando-as para um público muitas vezes, pedófilo e que estimula de forma dissimulada a precocidade da sexualidade infantil, de forma pornográfica, roubando desta forma todo o processo que é natural da criança e que passa por estágios diversos até formar o adulto consciente e sexualmente saudável.

domingo, 25 de outubro de 2015

Freud e a Educação


Na disciplina de Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia pudemos ter uma visão geral da vida e obra de Freud, o pai da Psicanálise, bem como algumas de suas teorias que tão fortemente servem à educação e à aprendizagem, como os mecanismos de defesa, reclaques, traumas, etc;  e como nossa mente atua de forma a nos sugerir, simbolizar, transferir e escapar, muitas vezes, sublimar, de situações a que estamos expostos no decorrer de nossas vidas profissionais, pessoais e afetivas.
Freud, não só nos sugere uma parada para a auto-análise como a forma  que olhamos o outro que vive nesse processo diário de interação conosco. Em nosso  caso, especificamente, a escola, o aluno.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Dia do professor II

Toda vez que precisamos ser fortemente lembrados por um dia, é porque algo na sociedade não vai bem!
E isso é exatamente a sensação que temos quando falamos do profissional da educação - o Professor!
Sim, escrevo com letra maíuscula, apesar de nossa gramática assim, não fazê-lo, em relação à palavra!
Muito raro ouvirmos pais dizendo ou sonhando para o futuro de seus filhos uma carreira no magistério, especialmente em nossas escolas públicas.
Professor em nosso país é digno de pena e muito mais lembrado porque é visto como o "coitado", o sem opção.
Enquanto uma sociedade doente de educação,  não souber que não há tecnologia no mundo que desperte o desejo por aprender e/ou ensinar, a figura do professor infelizmente será vista de forma deturpada e condescendente.
Fora  o descaso com aquilo que se pensa ser um "dom" e não uma profissão como outra qualquer, há ainda a questão sacerdotal que cria um verdadeiro invólucro na imagem do professor.
Durante a leitura do texto Maquinaria Escolar, podemos ter uma ideia bem marcante de como a Igreja instituída através dos seus parâmetros socio-educativos, até hoje nos consome com a ideia de sala de aula, professor, forma de passar o conhecimento, etc
Vivemos ainda, em muitas áreas, como na Idade Média, ensinando como os antigos frades, e talvez por isso ainda, muitos pensam a figura do professor  como um salvador! Pensemos!
Professor não é clérigo, Professor não é monge, Professor  não é pai e mãe. Professor é Professor!

Dia do Professor

Eu tenho uma espécie de dever
de dever de sonhar
de sonhar sempre, 
pois, sendo mais que uma espectadora de mim mesma
eu tenho que ter o melhor espetáculo que posso.
E assim me construo a ouro e sedas, 
em salas supostas,
invento palco, cenário 
para viver o meu sonho,
entre luzes brandas e músicas invisíveis.

Sonho impossível

Sonhar mais um sonho impossível
Lutar quando é fácil ceder
Vencer o inimigo invencível
Negar quando a regra é vender
Sofrer a tortura implacável
Romper a incabível prisão
Voar num limite provável
Tocar o inacessível chão
É minha lei, é minha questão
Virar este mundo, cravar este chão
Não me importa saber
Se é terrível demais
Quantas guerras terei que vencer
Por um pouco de paz
E amanhã este chão que eu deixei
Por meu leito e perdão
Por saber que valeu
Delirar e morrer de paixão
E assim, seja lá como for
Vai ter fim a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão" Sonho Impossível - Fernando Pessoa

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Maquinaria Escolar

Ao concluir o texto proposto em uma de nossas interdisciplinas, A maquinaria escolar, me dei conta de quanto ainda somos influenciados pela formação institucional escolástica!
A estrutura, mesmo física, do que entendemos como escola, ainda é basicamente a mesma da época medieval! Classes que aprisionam a corporeidade do estudante, limitando sua expressão total num contexto castrador e disciplinante!
A máquina do Estado que coloniza arquitetonicamente como devemos ser, pensar e adquirir conhecimento. O professor, um transmissor do que se pensa o conhecimento! Mensageiro de mensagens prontas!