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segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

O que é Aprendizagem?

Encerro minhas atividades no PEAD, com uma pergunta, que foi, na verdade, uma atividade proposta para a interdisciplina de Psicologia e que nos levou a inúmeras reflexões (filosóficas no meu caso) acerca do tema, percorrendo inclusive outras interdisciplinas ao longo do semestre e que cpmplementares entre si, acabam por formar um arcabouço epistemológico em nossas formações,  especialmente porque vêm dialogar com nossas orientações teóricas e ideológicas.  
A pergunta a qual discorremos em nosso primeiro fórum de atividades  foi "o que é aprendizagem?" e, penso, considerando o pressuposto teórico da teoria piagetiana e que nos foi apresentada neste eixo com as contribuições acadêmicas do professor Fernando Becker e de nossa professora Tânia Marques, nos trouxe inúmeras contribuições em nível de nossas aprendizagens, mas especialmente com  nossos olhares sobre o próprio conhecimento. Entendo também que, tanto a teoria piagetiana como os autores revisitados por nós, nas leituras de Freire e Morin, encontram-se paralelamente em conssonância com nossas construções como sujeitos históricos e portanto, pertencentes a uma cultura, uma identidade e um meio que nos proporciona e permite sermos aquilo que somos: agentes de nossas próprias jornadas e porque não dizer sujeitos epistêmicos em constante aprendizado.
Assim, voltando à pergunta sobre o que é aprendizagem, entendo que não seja possível decifrá-la a um só tempo ou, encerrá-la numa única teoria, pensamento, filosofia ou pessoa, mas em saberes que em contínuo movimento encontram-se, ao mesmo tempo, em nós e no meio, atrás e na frente, enfim, tudo aquilo que nos cerca, faz sentido e nos transforma.., ou ainda, que nos leva a questionarmos a nós mesmos, de maneira que assim podenos entender o sentido (não completo) a ser definido como uma forma de aprendizagem, que hoje é, e amanhã poderá ser outra coisa, contida em si, naquilo que já é/foi, mas também daquilo que virá.




FELICIDADE CONSUMISTA COM OS RATOS - STEVE CUTTS





Finalizamos o Eixo VI, no PEAD com muitas certezas e dúvidas que, consequentemente, geram mais questionamentos e reflexões, seja em nível pessoal, profissional, ou memo como sujeitos sócio-históricos que somos, numa sociedade cada vez mais "líquida".
Segundo Morin (2002), a qual debatemos, na interdisciplina de Filosofia, acerca dos "Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro"  e as respectivas cegueiras a respeito do conhecimento e das culturas, bem como a quebra de paradgmas; entendendo que, nosso ponto de partida sempre ocorre a partir daquilo que identificamos como realidade em nossa própria cultura, de maneira que, muitas vezes, não conseguimos nos libertar do status quo estabelecido e,  em avançarmos para o pensamento mais crítico sobre nós mesmos e o mundo a nossa volta. 
O vídeo acima é um bom exemplo de como temos nos estruturado em sociedade e o que, de fato, somos para o capital de consumo que, desvencilhado da historicidade e da cultura dos povos, só vê uma realidade, a de subsistir, feito ratos. 

Plano de Atendimento Educacional Especializado

Esta semana,  estamos em vias de finalização do eixo VI do PEAD e, concluímos a interdisciplina de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais com uma atividade muito interessante e produtiva,elaborada em conjunto com outros profissionais da escola..., que foi um PLANO DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO, onde buscaríamos informações junto a/o profissional da sala de recursos/professores de nossas escolas para compormos e entendermos como se dá esses atendimentos e intervenções dentro do ambiente escolar, dentro de nossos contextos escolares. Obviamente, nem todas as escolas dispõem desse serviço, na âmbito da escola pública, o que é lamentável, considerando o grande número de alunos que necessitam desse apoio especializado para, compor assim, um atendimento interdisciplinar que possa atender as mais diversas realidades dos mais diferentes tipos de educandos que recebemos nas instituições públicas de ensino. 
À medida em que compunha o plano, observei que toda a caminhada teórica, durante o semestre, orientada pela professora e tutores, foi importantíssima para que entendenssêmos a linguagem adequada, utilizada nesse campo e dirigida a essas crianças/pessoas, bem como a abordagem técnica que podemos dar na hora da elaboração do PlANO DE DESENVOLVIMENTO, com vistas às novas leis, pesquisas recentes e trabalhos clínicos e acadêmicos que vêm ao encontro de nossa aprendizagem no PEAD.
Felizmente, em minha escola, tive a sorte de contar com uma profissional muito competente e engajada em promover uma educaçao especizalida significativa para nossos estudantes, contribuindo assim para o cenário institucional que hoje temos como realidade, que é o cenário, da inclusão, da diversidade e do acesso a todos.

PLANO DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

1. Dados de identificação
Nome do educando: _____________________________________________________________
Data de Nascimento: _______/________/_______
Unidade Educacional: ___________________________________________________________
Ano/série: ____________________________ Turno: __________________________________
Professor do ensino regular: _______________________________________________________
Professor do AEE: ______________________________________________________________

2. Estudo de Caso







3. Objetivos







4. Organização do atendimento
 Período de atendimento: de (mês) .......................... a (mês) .................................
 Frequência (número de vezes por semana para atendimento):
 Tempo de atendimento (em horas ou minutos):
 Composição do atendimento: (   ) individual   (   ) coletivo
 Outros:

5. Atividades a serem desenvolvidas no atendimento ao educando





6. Seleção de materiais a serem produzidos e/ou adequados para, pelo e/ou com o educando





7. Seleção de materiais e equipamentos que necessitam ser adquiridos





8. Tipos de parcerias necessárias para aprimoramento do atendimento e da produção de materiais





9. Pessoas que receberão orientação do professor de AEE sobre os serviços e recursos oferecidos ao educando
 Educando
 Família
 Profissionais da Unidade Educacional: Diretor/Dirigente, professores, coordenadores e profissionais administrativos.
 Colegas de turma/agrupamento/série
 Outros:


10. Indicação de formas de registro 

domingo, 10 de dezembro de 2017

Os Narradores de Javé

Sugeri, com base no aporte teórico trabalhado na interdisciplina  de Questões Étnico-Raciais, com uma turma de alunos, do EM, do noturno, cuja maior parte dos estudantes é adulta, fazermos uma análise do Filme  “Os Narradores de Javé”. Propus que assistíssemos ao filme, em nosso período de língua portuguesa e após o filme, formássemos uma roda de debate acerca do enredo e personagens do filme, bem como das visões propostas pelos alunos e suas mais diversas impressões. Pedi que fizessem um paralelo do filme com os acontecimentos que vivemos hoje, no cenário político em nosso país. 


A atividade foi muito rica pois, além do filme ter um viés cômico,  o que divertiu ao mesmo tempo, traz realidades típicas das classes menos favorecidas e menos esclarecidas em relação às situações de apropriações, garantia de direitos e também à questão do letramento e sua importância para o entendimento da realidadee à nossa volta, de uma maneira geral.

sábado, 9 de dezembro de 2017

Como Estrelas na Terra, Toda Criança é Especial - Assista e surpreenda-se!




“Como Estrelas na Terra”, produção indiana de 2007, dirigida por Aamir Khan. O filme retrata a história de Ishaan em seu processo de escolarização e as dificuldades que enfrenta ao longo dessa jornada, bem como a presença e atuação de seu professor que nos mostra a importância de um olhar educacional e afetivo para com nossos estudantes e também a necessidade de uma intervenção pedagógica adequada no processo de ensino-aprendizagem.
O filme tem como objetivo discutir junto aos professorese profissionais ligados à área da educação, a importância de um olhar mais atento às dificuldades apresentadas pelos alunos e mostrar que é possível fazer a diferença quando sabemos como lidar com os desafios que apresentam muitos estudantes em sua vida escolar. E mostrar que as dificulades enfrentadas por Ishaan são mais comuns do que supomos e que perfeitamente podem ser um desafio para alguns professores que, desconhecendo as causas acabam por rotular a criança, condenando-a, muitas vezes, ao fracasso e desinteresse pela escola e pelo aprender.


sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Mulher x Preconceito

Em minha proposta de pesquisa para a interdisciplina de Seminário Integrador, orientado pela professora Simone Charczuk, proponho o debate e a pesquisa acerca das questões que relacionam a mulher e as mais diversas formas de preconceito. 
Ao analisar artigos, dados estatísticos propostos em pesquisas científicas, bem como dados oficiais de sites governamentais, observamos que o preconceito contra a mulher ainda é algo muito forte e deve ser combatido de todas as formas. 
identificamos também que esse mesmo preconceito, contra a mulher negra fica ainda mais agravado, especialmente nas comunidades mais pobres e relacionados à pobreza, falta de escolaridade e acesso à educação, bem como equiparação de salários e empregabilidade, além das taxas de feminícidio.
Abaixo, apresentamos a tabela proposta pelo IPEA- Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada e a taxa de escolarização da mulher negra em relação à mulher branca, mostrando a disparidade nos números, especialmente nos níveis mais elevados de ensino.

Tabela 3 – Taxa de escolarização líquida por nível de ensino, segundo cor/raça e sexo - Brasil, 2003

Taxa de escolarização
homem branco
mulher branca
homem negro
mulher negra
Educação Infantil
34,4
35,2
32,2
33,1
Ensino Fundamental
94,8
95,2
92,2
93,3
Ensino Médio
49,5
60,1
27,9
36,3
Ensino Superior
14,9
18,2
3,7
5,2