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domingo, 8 de outubro de 2017

A Inclusão Começa por Mim


Para a interdisciplina de Educação de Pessoas com Necessidades Especiais, elaboramos umm dossiê sobre como se dá nosso olhar  para com esses alunos, bem como os serviços disponíveis dentro da escola. Abaixo, portanto, destaco alguns pontos sobre o tema que retirei de entrevista com meus colegas.
Em minha Escola, que fica na zona sul de Porto Alegre, temos em torno de 1100 alunos e aproximadamente 80 profissionais, entre professores e funcionários. A escola atende alunos desde o 1º ano do Ensino Fundamental até o último ano de Ensino Médio. Durante o dia – manhã e tarde -  temos todos os anos do Ensino Fundamental e Médio; e à noite, apenas o Ensino Médio. A escola conta ainda com duas Orientadoras Educacionais, que se dividem nos três turnos. Além disso, uma de nossas professoras, que tem formação na área de Educação Física e Educação Especial é a pessoa responsável por nossa sala de recursos ou AEE. Em uma conversa via whatsapp, com esta professora, fiz algumas perguntas, já que minha escola encontra-se em greve, no momento; e ela prontamente me respondeu sobre os questionamentos referentes à educação especial e ao apoio pedagógico prestado aos nossos alunos. Assim, ela aponta que temos hoje: 9 alunos com laudo, e mais 5 que encontram-se em avaliação. Ressalta ainda que, possivelmente, há mais estudantes que estariam aptos à inclusão, mas que por um motivo ou outro ainda não foram encaminhados e/ou não têm laudo ou outros históricos médicos, psicológicos, fonoaudiológicos, familiares, psicopedagógicos e dos próprios professores, especialmente casos de deficiência intelectual leve. Os alunos que frequentam assiduamente a sala de recursos compõem um total de oito estudantes. Alguns deles com mais de um atendimento por semana.
A professora destaca ainda a participação significativa da grande maioria dos professores, bem como da direção da escola, no apoio e orientações necessárias quanto aos alunos com necessidades especiais. Isso, é claro, devemos frisar, considerando as condições às quais as escolas públicas vem sendo constantemente sucateadas por governos que pouco se importam com a educação de maneira geral, e menos ainda com esses casos, de nossos estudantes que necessitam de apoio especializado

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