Para a interdisciplina de Educação de Pessoas com Necessidades Especiais, elaboramos umm dossiê sobre como se dá nosso olhar para com esses alunos, bem como os serviços disponíveis dentro da escola. Abaixo, portanto, destaco alguns pontos sobre o tema que retirei de entrevista com meus colegas.
Em minha Escola, que fica na zona sul de Porto Alegre, temos
em torno de 1100 alunos e aproximadamente 80 profissionais, entre professores e
funcionários. A escola atende alunos desde o 1º ano do Ensino Fundamental até o
último ano de Ensino Médio. Durante o dia – manhã e tarde - temos todos os anos do Ensino Fundamental e
Médio; e à noite, apenas o Ensino Médio. A escola conta ainda com duas Orientadoras
Educacionais, que se dividem nos três turnos. Além disso, uma de nossas
professoras, que tem formação na área de Educação Física e Educação Especial é
a pessoa responsável por nossa sala de recursos ou AEE. Em uma conversa via whatsapp, com esta professora, fiz
algumas perguntas, já que minha escola encontra-se em greve, no momento; e ela
prontamente me respondeu sobre os questionamentos referentes à educação
especial e ao apoio pedagógico prestado aos nossos alunos. Assim, ela aponta
que temos hoje: 9 alunos com laudo, e mais 5 que encontram-se em avaliação.
Ressalta ainda que, possivelmente, há mais estudantes que estariam aptos à
inclusão, mas que por um motivo ou outro ainda não foram encaminhados e/ou não
têm laudo ou outros históricos médicos, psicológicos, fonoaudiológicos,
familiares, psicopedagógicos e dos próprios professores, especialmente casos de
deficiência intelectual leve. Os alunos que frequentam assiduamente a sala de
recursos compõem um total de oito estudantes. Alguns deles com mais de um atendimento
por semana.
A professora destaca ainda a participação significativa da grande
maioria dos professores, bem como da direção da escola, no apoio e orientações
necessárias quanto aos alunos com necessidades especiais. Isso, é claro,
devemos frisar, considerando as condições às quais as escolas públicas vem
sendo constantemente sucateadas por governos que pouco se importam com a
educação de maneira geral, e menos ainda com esses casos, de nossos estudantes
que necessitam de apoio especializado
Nenhum comentário:
Postar um comentário