Memória e Registro
Chegando a mais um final de semestre, é possível avaliarmos algumas ações que foram marcantes em nossos estudos, no PEAD. Um deles, foi o trabalho que fizemos de pesquisa e resgate de nossos registros de memória, por meio da fotografia. A fotografia como arte, como documento, e como registro de memória histórica e documental.
É por meio dela que resgatamos as imagens capturadas pela lente da máquina; mas não só a imagem pictográfica, mas o instante, a história e o tempo.
Parece-me, portanto, que o tempo, mais uma vez, o tempo como sujeito ontológico e filosófico de nossos pensares e práticas de vida, aparece no contexto acadêmico para nos sinalizar sua importância e as mais diversas formas que usamos para mensurá-lo em nossas passagens cronológicas.
É, portanto, a fotografia, um belo instrumento que manuseamos e pesquisamos, na interdisciplina de Representação do Mundo pelos Estudos Sociais que nos dá essa ferramenta e meio para uma análise mais crítica e profunda sobre de que forma a imagem nos resgata a tempos passados, histórias, fatos, e principalmente ao memorial que nela esta registrado.
Importante, que não deixemos que a fotografia tenha a efemeridade dos flashes digitais das redes sociais, existentes num segundo e esquecidas após algumas centenas de outras imagens que se sobrepujam a um instante do mundo, das telas, dos toques, de algum mundo particular. Que é meu, mas que também pertence a todos e ao tempo..., à memória da imagem capturada!

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