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domingo, 23 de outubro de 2016

Michael Apple

Esta semana, assisti ao Seminário com Michael Appel, na Faced, e foi bastante produtivo para que pudéssemos  refletir a questão da ascenção da direita e do neoliberalismo em nosso país, e de que forma essas tendências..., que na verdade, desde sempre estiveram, aqui, em nosso país, acabam por tomar forças descomunais no cenário político, numa época de crise política, de golpes e desmandos no meio judiciário, à medida que vai enfraquecendo nossa tão jovem e frágil democracia.
Apple, infere que a educação é onde tudo acontece e é apenas o único meio para que uma nação possa estabelecer-se no cenário atual, levando em consideração as questões sociais e o indíviduo como um ser social, na sua integridade.
Durante o intervalo, saímos eu e mais dois colegas para o famoso café no Antônio e discutíamos como a situação estava caótica, e que discutir política tinha se tornado um ato ofensivo, colocar suas oponiões de forma clara e se posicionar a respeito de fatos que estão intimamente ligados à nossa história  era quase como um atestado de anarquia e caos.
Um dos professores, que trabalha na escola militar de POA, disse que (lá) enfrentam uma atmosfera de total repressão, com suas provas sendo revisadas por militares, para que se evite a qualquer custo qualquer menção ao cenário político atual.
Me pergunto: que país é esse? Voltei no tempo e ainda não sei?
Apple sugere ao final do seminário, que temos uma missão como educadores, que é a de evitar a ascenção da direita em nossas esferas, já que o conservadorismo, o radicalismo e a violência se sustentam muito bem nessa nuvem incerta de usurpadores e inquisidores justiceiros, apoiados por uma mídia marrom e golpista, que faz questão de ser parcial quanto aos desmandos que vive nossa nação. Lembrou também o importante papel de Paulo Freire em nossa educação e como devemos nos valer de seu trabalho como uma forma norteadora em nossa prática como educadores.



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