Para a interdisciplina de Didática, Planejamento e Avaliação, nos foi sugerido que fizéssemos uma análise do texto de Rays (2000) e, posteriormente, elaborássemos um quadro com suas principais ideias, de forma a elucidar melhor como se dá o planajamento do ensino e da aprendizagem pelos educadores.
Tomando como ideias norteadoras, as variáveis apresentadas no texto de Ray (2000), apresentamos o seguinte quadro:
MOMENTOS
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PRINCIPAIS IDÉIAS
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DEGUSTAÇÃO
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RELAÇÃO COM A PRÁTICA
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[..]componentes
pedagógicos, sempre em relação ao todo social, ao conjunto de fatos que
representam esse fenômeno.
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[...]a
realidade sociocultural construída pelos seres humanos será o ponto de
referência inicial[...]
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Partir sempre
da realidade do aluno, para com isso, construir uma orientação pedagógica que
se molde à forma como esses (os alunos) também encontram-se inseridos no
mundo.
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Perfil
econômico e cultural do aluno;
Contradições
sociais;
Práticas
sociais.
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[...]características
de aprendizagem dos educandos que estão diretamente ligadas ao retrato
sociocultural dos mesmos.
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Diálogo
crítico a partir da realidade sociocultural do educando.
Inclusão da
família, sociedade, educandos e educadores no âmbito da escola.
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1)
assimilação,
2)
elaboração
3)
recriação do saber
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[...]Um
objetivo- conteúdo é significativo-concreto quando está diretamente
relacionado a um contexto social determinado, ocorrendo a relação dialética
texto-contexto.
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[...]Além da
ordenação vertical, da logicidade e da inter-relação da estrutura da matéria
de ensino a ser desenvolvida, faz-se necessário que o objetivo- conteúdo
procure evidenciar as contradições do sistema social vigente, considerando-as
no tratamento pedagógico do desenvolvimento da matéria de ensino, seja de
forma direta ou indireta.
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Promover de
forma concreta a aprendizagem;
Participação
dos alunos na construção dos saberes a serem explorados;
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Criação de
caminhos de ensino e da elaboração / reelaboração de conhecimentos – [...]um
valor formativo dos mais relevantes para alimentar a competência
crítico-criativa do educando.
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As aulas não
são resumidas à reprodução de conhecimentos (memorizar para depois repetir)
e, sim, no sentido de atingir a elaboração do conhecimento (situação ideal)
ou no sentido da sua redescoberta ou redefinição. Assim, é necessário não só
a assimilação do saber historicamente acumulado, mas também a apropriação
crítica da realidade social.
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A avaliação da
aprendizagem surge, portanto, na história da escola com o objetivo formativo
de julgar os progressos, as dificuldades e as inquietações que marcam o
processo de aprendizagem e, não, com o objetivo de medir o conhecimento. O
ato de avaliar não pode ser confundido, portanto, com o ato de medir. Medir o
conhecimento humano, medir o conhecimento do aluno, é um ato praticamente
impossível.
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[...] é parte
integrante do processo de ensino e do processo de aprendizagem e somente tem
valor pedagógico se estiver a serviço da aprendizagem do aluno.
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É preciso,
pois, substituir, de uma vez por todas, nos currículos escolares, a
"cultura da medida do conhecimento" que resulta sempre na
"cultura do conhecimento quantificável", na "cultura da
nota", pela cultura da aprendizagem concreta.
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