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domingo, 11 de junho de 2017

Gestão Democrática

As concepções que temos em mente sobre gestão democrática, ainda sofrem um grande preconceito e parecem  carecer de estudos que possam reforçar  sobre o tema que trata  a gestão democrática, de forma a  distinguir  e ou mesmo desmistificar a separação  do contexto público e privado, pois quando falamos em gestão temos em mente sempre a ideia da hierarquia, do comando e de uma visão administrativamente empresarial. Não é bem assim.
O mesmo acontece no ambiente das escolas e a forma como essa gestão é feita, nos diz muito, não só sobre a identidade da escola, mas de que forma esta, garante o acesso, transparência e permanência do aluno à escola,  além das ações norteadoras que integram professores, comunidade e equipe diretiva.
A gestão escolar ancorada em princípios norteadores que buscam e primam por ações político-pedagógicas de cunho democrático, devem assim, estar dispostas a agregar de forma horizontal, por meio de seu plano político pedagógico, a instrumentalização do acesso e da particopação coletiva junto de todos que compõem o quadro efetivo da escola. 

"As concepções de gestão escolar refletem diferentes posições politicas e concepções do papel da escola e da formação humana na sociedade. Portanto, o modo como uma escola se organiza e se estrutura tem um caráter pedagógico, ou seja, depende de objetivos mais amplos sobre a relação da escola com a conservação ou transformação social. A concepção técnico-científica, por exemplo, valoriza o poder e a autoridade, exercidos unilateralmente. Ressalta relações de subordinação e rígidas determinações de funções e, ao supervalorizar a racionalização do trabalho e nome da eficiência e da produtividade, tende a retirar ou, ao menos, diminuir nas pessoas a faculdade de pensar e decidir sobre seu trabalho. (…) Por sua vez, as outras três concepções tem, em comum, uma visão de gestão que se opõe a forma de dominação e subordinação das pessoas e consideram essencial levar em conta os aspectos sociais, políticos e ideológicos, a construção de relações sociais mais humanas e justas, a valorização do trabalho coletivo e participativo". (LIBÃNEO, 2013, P. 105)




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