Hoje, durante a leitura do texto - Organização da educação escolar no Brasil na
perspectiva da gestão democrática: sistemas de ensino,
órgãos deliberativos e executivos, regime de colaboração,
programas, projetos e ações,de João Ferreira de Oliveira, Karine Nunes de Morais e Luiz Fernandes Dourado, proposta da interdiscplina de Organização da Educação Escolar no Brasil na Perspectiva da Gestão Democrática, foi possível identificar vários pontos que normalmente não debatemos em nossas escolas, ou mesmo entre colegas professores..., que é a questão da administração escolar e como isso tem ocorrido nos dias de hoje. Sabemos, por exemplo, que há uma certa distorção quanto à categorização conceitual, já que temos o termo "administração", normalmente associado a um termo empresarial, capitalista, etc. No entanto, muitas dessas teorias admnistrativas têm sido incorporadas à prática de gestão nas escolas, o que segundo o texto acima é uma forma errônea de tratar a administração escolar, já que lá no ambiente escolar, não temos a questão da produção associada ao lucro, ou mesmo às formas de agir do capital dentro da empresa, como produção, aumento da produção, mão-de-obra barata, mais-valia, etc.
Na forma de gestão da escola, o produto e o objeto é o aluno, que tem sua ação mediada pelo professor. Desta forma, o objetivo, na administração exercida na escola, não segue a lógica da administração empresarial, mas sim, da apropriação cultural que é que se faz dentro das escolas.
Desta forma, o texto nos deixa a par das concepções mercadológicas que inlfuenciam também os ambientes educacionais e que deveriam ser banidas de alguma forma, fazendo o diferencial aparcer por meio da gestão democrática e suas características organizacionais e pecualiares, como a educação indígena, por exemplo, ou nos ambientes escolares das periferias, com a participação popular, o conselho de classe, a votação para diretores, a assembléia de pais, além de todos os outros aspectos que fazem de uma gestão democrática a forma correta de umaescola existir como organismo social vivo em meio a qualquer comunidade.
A gestão escolar, portanto, tem uma lógica única, que está muito mais associada à apropriação da cultura que do "lucro", sendo este aqui, entendido como aprendizado satisfatório e preparação para o estudante, mesmo após a saída da escola.
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