Esta semana foi bastante produtiva e por que não dizer uma semana ativista! Sim, isso mesmo. Estive engajada com meus alunos e também junto à comunidade num projeto que une a comunidade da Zona Sul em prol de mais segurança para esta parte da cidade.
E convoquei, obviamente, alunos, ex-alunos, amigos e colegas, escolas locais, comércio, etc para uma reunião que aconteceu na igreja São Vicente Mártir, organizada por mim, onde tivemos a participação não só da comunidade, mas de escolas, de alunos, de pais, comerciante e todos que estão atormentados com a impunidade em relação à falta de segurança pública. Na reunião, estiveram presentes o Secretário de Segurança Municipal, um vereador, a secretária do vice-prefeito, o assessor da Comissão de segurança do Estado, o capitão e tenente do nosso Comando policial militar, da região, o Padre daquela paróquia, bem como líderes comunitários, pessoas ligadas a ações comunitárias.
Pessoalmente foi um lavar de alma, já que estou engajada ativamente em colaborar através de ações públicas bem como do chamamento de autoridades na colaboração e ação integrada.
Quando resolvi abrir aos alunos o que me ocorrera com a questão dos assaltos à mão armada, que sofri no período de 9 meses, qual foi minha surpresa? Muitos deles me procuraram, me mandaram, emails, mensagens pelas mídias, todos se solidarizando com a causa e inclusive me trazendo casos pessoais de violência, como a história de uma aluna que relatou o assalto ocorrido quase em frente a nossa escola, e que quando chegou ao prédio, não resistiu e desmaiou; outro, que após cinco assaltos desenvolveu síndrome do pânico; ainda uma outra menina, que foi assaltada quando abria o portão de casa..., enfim, os casos são muitos e impressionantemente dramáticos! Isso só me confirmou que lutar por um direito básico, como a segurança pública, assim como educação, não é só dever meu, mas uma causa de todos! Um assunto que é pauta na educação e que deveria ser primordial para uma sociedade! Fizemos inúmeras reflexões em sala de aula, como a própria sociedade de consumo, o tráfico e uso de drogas, a falta de escolaridade e condições mínimas de coexistir. Interessante que quando assisti ao filme proposto pela nossa interdisciplina de Cultura e Sociedade, me vi, como nessa semana, trazendo à tona aquelas reflexões que são propostas pelo filme. Está em meus planos trazer o filme para a discussão com os alunos na sequência.
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