Como pensar a escola como instituição de ensino que se presta a formar, educar, informar, dentre outros, mas que, ao mesmo tempo, confronta toda essa responsabiidade atribuída, por séculos, ao ambiente escolar, com as tecnologias e recursos digitais da atualidade, ou mais conhecidas como TDs?
A resposta, certamente, não é simples e, provavlemente, não seja única, porém, analisar os processos e seus "usuários" (alunos), seja a melhor maneira.
Muitos de nós, educadores, como aponta Schlemmer (2006), somos os "imigrantes digitais", ou seja, atuamos como estrangeiros em relação a essa nova modalidade de inserção, que é a era digital. Os alunos? São os "nativos digitais", já que, iniciaram sua existência como originários dessa nova modalidade de viver, seja o conhecimento, seja sua operacionalidade e tudo que nele está envolvido por meios dos recursos digitais disponíveis desse "novo tempo".
A autora realça ainda, não só a forma como somos e nos encaixamos nos ambientes e tecnologias digitais mas como ocorre muitas vezes, o processo de ensino-aprendizagem, onde, a exemplo de orientações behavioristas o aluno acaba, em muitos casos, copiando trabalhos da internet, por exemplo, como forma de cumprir os protocolos estabelecidos pelo modelo conteúdista.
Devemos, portanto, fazer uma análise profundamente reflexiva sobre o quê e para quem estamos ensinando, e o que queremos com isso. Nosso aluno, nativo digital, opera sua aprendizagem muito mais pela interação com as tecnologias do que com a cópia de ideias prontas. Assim, entendemos que o conhecimento não é gerado pela internet, mas encontra-se lá, sendo acessado/copiado pelo aluno em situações de trabalhos escolares por exemplo.
No entanto, o que queremos observar é a relevância de tais trabalhos para um aprendizado verdadeiramente significativo, que possa dar autonomia cognitiva ao aluno e não que o leve ao "copia e cola".
Repensar as formas de ensino e as práticas analógicas que se perpetuam por séculos nos âmbitos de ensino é apenas uma das quebras de paradigmas que precisa rever a educaçã moderna em sua passagem de imigrante digital para a legalização da permanência na era digital, acompanhando, consequentemente, seus respectivos aavanços.
Olá Alessandra, gostaria de entender melhor o que seria a "legalização da permanência na era digital"? Seu link não pode ser aberto por alunos não matriculados no mesmo curso que você, portanto, sugiro que coloque o link da bibliografia em si... Bjão
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