"O mundo só vai prestar Para nele se viver No dia em que a gente ver Um gato maltês casar Com uma alegre andorinha Saindo os dois a voar O noivo e sua noivinha Dom gato e Dona Andorinha" Jorge Amado
Há três dias tive o prazer de terminar um livro saborosíssimo sobre o olhar de Zélia Gattai e seus filhos, Paloma e Jorge, sobre Jorge Amado, o marido, o pai e como o viam na vida em geral, com os amigos, nos escritos literários e suas aventuras, frases, de efeito, manias, etc. http://pt.wikipedia.org/wiki/Um_Baiano_Rom%C3%A2ntico_e_Sensual.Nesse livro de memórias, há um episódio interessante em que seu filho, Jorge, relembra a história do gato malhado e da andorinha sinhá, história que fora um presente de aniversário para o filho, na época em que a família toda vivera exilada em Praga. Na história inicial a andorinha e o gato não ficam juntos! E mesmo menino, Jorge se questiona sobre isso! Muitos anos depois Jorge Amado, o pai, considera que se escrevesse àquela época, mudaria a história, e os dois ficariam juntos. Na visão dos filhos isso ocorreria porque o pai àquela altura da vida e de todas as suas experiências eliminara tantos preconceitos e diferenças, e que portanto, seria muito melhor que os dois ( o gato e a andorinha), mesmo tão diferentes, ficassem juntos! Assim mesmo, somos nós, quantas vezes nos damos conta de que saberes e ideias antes preestabelecidos e arraigados passam a ser pra nós como a história da ave e do felino! Apenas um detalhe!
Oi, Alessandra, tuas reflexões são muito interessantes, mas como te falei antes deves alinhava-las com as aprendizagem ao realizar as atividades, ao mexer com tecnologias que não fazem parte do teu dia a dia e que agora passaram a ser.
ResponderExcluirabraços
Muito legal seu blog!
ResponderExcluirObrigada, Leda! bjs
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