Em minha proposta de pesquisa para a interdisciplina de Seminário Integrador, orientado pela professora Simone Charczuk, proponho o debate e a pesquisa acerca das questões que relacionam a mulher e as mais diversas formas de preconceito.
Ao analisar artigos, dados estatísticos propostos em pesquisas científicas, bem como dados oficiais de sites governamentais, observamos que o preconceito contra a mulher ainda é algo muito forte e deve ser combatido de todas as formas.
identificamos também que esse mesmo preconceito, contra a mulher negra fica ainda mais agravado, especialmente nas comunidades mais pobres e relacionados à pobreza, falta de escolaridade e acesso à educação, bem como equiparação de salários e empregabilidade, além das taxas de feminícidio.
Abaixo, apresentamos a tabela proposta pelo IPEA- Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada e a taxa de escolarização da mulher negra em relação à mulher branca, mostrando a disparidade nos números, especialmente nos níveis mais elevados de ensino.
Tabela 3 – Taxa de escolarização líquida por nível
de ensino, segundo cor/raça e sexo - Brasil, 2003
Taxa de
escolarização
|
homem branco
|
mulher branca
|
homem negro
|
mulher negra
|
Educação Infantil
|
34,4
|
35,2
|
32,2
|
33,1
|
Ensino Fundamental
|
94,8
|
95,2
|
92,2
|
93,3
|
Ensino Médio
|
49,5
|
60,1
|
27,9
|
36,3
|
Ensino Superior
|
14,9
|
18,2
|
3,7
|
5,2
|
Disponível em: fhttp://www.ipea.gov.br/retrato/pdf/primeiraedicao.pdf
Oi, Alessandra, infelizmente ainda acontecem estas formas de preconceito na nossa sociedade. Mas penso que, pouco a pouco esta estatística irá mudando.
ResponderExcluirAbraços
Sim, há que se fazer um esforço contínuo, sociedade, escola e governo que, por meio de políticas públicas tem o dever de promover a igualdade e o bem-estar das mulheres de nosso país.
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